sábado, 25 de outubro de 2008

BAIANOS REVOLTADOS

Estamos num país democrático onde você pode dizer o que quiser,de quem quiser.Mas um país que não respeita a opinião dos outros.Não é porque é da BAHIA que tem que gostar das culturas,das músicas,etc...uma coisa não é de se discutir,que la só tem espaço para o axé,não há nenhuma dúvida sobre isso,se inclusive você odiar axé e morar lá na BAHIA,eles te acham estranho.

estava eu visitando uma das comunidade da PITTY e vi um tópico sobre um site da BAHIA,metendo a lenha na nela.acho que educação e respeito sobre a opinião dos outros devemos ter desde criança,mas um cara tosco e um site igual ao cara desceram a lenha na baiana por ela dizer que odeia axé.

vão aprender a respeitar a opinião dos outros antes de sair falando um monte de bobagens por aí.....


PUBLICO ABAIXO A CRÍTICA QUE O SITE FEZ:

Enquanto uns querem de qualquer maneira ser baiano e ama a cultura da terra, outros fazem questão de renegar as raízes. É o caso da roqueira Pitty, que apesar de ser baiana, faz questão de deixar claro que odeia o Axé. Em todas as entrevistas, quando é questionada, a roqueira deixa claro que não suporta o Carnaval de Salvador e que o Axé é uma cultura inútil, um lixo. Para ser sincero nunca gostei de rock, principalmente esse rock do estilo dela. Som estranho demais, sem ritmo, nem frequência, onde as pessoas ficam pulando feito loucos. Fiquei sabendo ainda que a insuportável da Pitty foi convidada por Tatau para participar da gravação do primeiro CD que ele irá gravar na carreira solo. A gravação acontecerá no dia 16 de julho na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro e terá como convidados MC Perla, DJ Malboro e o pagode romântico do Sorriso Maroto. Pitty também foi convidada e pediu um "tempo para pensar". Me poupe!!! Confira agora algumas declarações polêmicas da roqueira, natural de Porto Seguro, na Bahia:
"Eu posso dizer que odeio Axé Music. Acho esse estilo sempre igual e com letras muito vazias. Mas quem sou eu pra criticar? Não critico, apenas essa é minha opinião. A Bahia vive um verdadeiro monopólio desse ritmo, nenhuma rádio toca rock, não abrem espaço pro público conhecer o gênero". "Seria legal que o rock estivesse presente no Carnaval de Salvador. Se pintasse o convite, aceitaria sem preconceito".
"Não curto mesmo o Axé. Acho que as letras são vazias. Acho tudo sem sentido. O carnaval mesmo é uma festa pseudo-democrática. Falam que é uma festa popular, mas não é. Só pelos preços absurdos dos abadás, podemos perceber a capacidade de exclusão".
"O pagode é um lixo, não tenho pudor de dizer isso, é o meu gosto pessoal. Mas não recrimino quem gosta de pagode. Não estou tentando catequizar ninguém, convencer de que sou dona da verdade".
"Acho uma vergonha a Bahia ser a terra do Axé porque há muitas outras coisas legais acontecendo lá. Tem um monte de bandas de rock ótimas, mas elas são sufocadas pelo monopólio do axé. Eu tenho essa mágoa. Não sou contra o axé, ou o pagode, mas tem de ter espaço para todo mundo. E em Salvador não tem".
A moça parece até um tapete com tantas tatuagens que tem no corpo. Que pena dela, que pensa que alguém se importa com suas declarações... até parece, entra por um ouvido e sai pelo outro... Não faz falta nenhuma para o Axé!!!

Um comentário:

Dantterere - dantterere@gmail.com disse...

Existem vários tipos de opiniões, mas são dois os principais, o tipo "opinião superficial" e o tipo "opinião embasada". Opina-se muitas vezes apressadamente, sobre algo que não se fez uma severa investigação e análise, isso é incorrer no risco de receber um forte contra-ataque. A opinião embasada não é tão acessível, necessita de conteúdo "científico", coisas comprovadas, e os fatos e comprovações falam mais que o subjetivo. No caso da briga baiana, acho, sinceramente "lavagem de roupa suja", coisa "caseira"... Louvo a crítica de Pitty sobre os preços. Mas acho que ela é muito precipitada para falar. Antes da fama isso não lhe traria contra-crítica... Agora tem fama e deve estar percebendo que falar publicamente não é meramente exercitar a liberdade de opinião, é expor-se e estar disposto a receber de volta outras "liberdades de opinião". Acho que falta muito para a Pitty ser quem pensa que é, e para chegar a esse muito deve se concentrar mais na construção artística e menos em disputas ideológicas... Ela não é assistente social, é música, e em primeiro lugar creio que deve se ater a melhorar (e muito) aquilo a que se propõe fazer. Não leve isso como crítica negativa sobre a artista de sua preferência, e sim como uma observação que serve para as milhares de bandas ainda não conhecidas, bandas de garagem, e para outras que são capazes de se afogar num pequeno copo de sucesso! Acho você maior que a Pitty, e meu conselho vale também para você! Procure melhorar sempre as técnicas, os meios, ao tempo que também enriquece conteúdos, para não evidenciar os pequenos "bate-bocas" ao invés da arte, seja ela na forma que for; escrita, pintura, música, expressão outra qualquer...